Sinopse
“Toda história é feita de duas histórias: a que as letras contam e a que as letras escondem”. Esta sentença, retirada de um dos contos de Tenho um cavalo alfaraz, talvez seja o que melhor expresse as preocupações de Ivone C. Benedetti. Aqui, assim como em seu excelente romance Immaculada, História e história se entrelaçam para compor um painel dos impasses, pessoais, mas coletivos, do Brasil. Seja remetendo aos incêndios dos edifícios Andraus e Joelma, seja evocando um episódio do Brasil do Século XVII, sobreleva-se o magnífico trabalho de linguagem da autora, uma das mais interessantes destes novos tempos.”