O MISTÉRIO DAS ÂNFORAS FENÍCIAS

Para enfrentar a resistência e o boicote dos superiores, o policial contará com toda a astúcia do amigo Amílcar Mesquita, comissário aposentado pela compulsória, porém, aos 85 anos de idade, uma lenda viva na delegacia de homicídios. A dupla faz da decadente barbearia do Fígaro, vizinha à repartição policial, o centro de investigações paralelas. Nesse ambiente, onde é tudo cifrado para despistar as autoridades, destacam-se personagens pertencentes ao Museu Naval, à segurança privada e ao submundo da prostituição masculina. O mistério das ânforas fenícias, a ser desvendado ao final deste instigante romance policial, revelará, antes de tudo, uma bela radiografia de um Rio de Janeiro adormecido por metafórico boa-noite cinderela.