Sinopse
Publicado anteriormente (1984) com o título de "Os mortos estão vivos" // O conde francês Jacques-Charles de Bernonville, condenado e fugitivo depois da libertação da França das tropas de Hitler, é assassinado na Lapa. Karl Barbie, ou Karl Altmann, o “carniceiro de Lyon” e torturador do herói da Resistência Jean Moulin, protegido pela organização nazista Odessa e pelos ditadores militares, passa a morar na Bolívia, antes de ser extraditado e condenado em Israel. Simon Wiesenthal, o “caçador de nazistas”, ainda mantinha seu escritório, em Viena, Áustria. O brasileiro Juarez se mete com o tráfico de drogas. E um pianista chamado Jonnhy Alf toca e canta “Eu e a Brisa” — eis alguns dos personagens reais deste livro, publicado em 1984 com o título Os mortos estãos vivos. O ritmo vivaz e acelerado desse bem-humorado romance policial se tornou ainda mais irresistível nesta nova edição, revista pelo autor, que fez cortes, acrescentou passagens, renomeou capítulos, mexeu na estrutura da obra e, inspirado na música de Sonny Rollins, deu novo título ao livro: A noite de mil olhos. Este thriller de Flávio Moreira da Costa, que parece misturar Das hiel Hammett com Godard, narra as peripécias do ousado Mário Livramento, um repórter que investiga uma série de crimes, cujas vítimas têm em comum o fato de serem todas ex-nazistas. Sua investigação resulta em perseguições, sequestros, agressões e mortes. O objetivo? Escrever um livro sobre a presença da famigerada Odessa ainda no final do século XX. Para tanto, Livramento percorre meio mundo em busca de suspeitos e informações, saindo da velha Lapa e de Copacabana, a caminho de Carazinho, Santa Cruz de la Sierra, Viena, Paris, Milão e Lyon, e faz de seu trabalho uma inesquecível aventura. E uma inesquecível leitura.