DOR OROFACIAL CRÔNICA: DIAGNÓSTICO POR TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

A dor é o principal motivo de os pacientes buscarem a atenção dos profissionais da saúde- sua compreensão e suas correlações com as doenças é um dos principais desafios de pesquisadores e clínicos da atualidade, constitui um dos grandes campos de estudos das neurociências. Foi só no último século que o mundo científico obteve conhecimentos básicos sobre os mecanismos da dor e só nas últimas três décadas a pesquisa neste campo, utilizando metodologia científica e tecnologia avançada, evoluiu em níveis expressivos. Obviamente, a Medicina sofreu espantosa evolução nas últimas décadas, com aprimoramento dos métodos diagnósticos e a descoberta de novas formas de tratar as doenças. Negar o impacto desses avanços seria uma insensatez. Mas a espécie humana é constituída de seres complexos em seu metabolismo vital e nas variáveis de suas muitas respostas- razões porque o tratamento de numerosas doenças continua sendo um desafio. A doença dor atingiu em todo mundo números extraordinários – admite-se a sua prevalência em cerca de 30% da população em um país. Apenas nos EUA 31% da população tem dor crônica, o que representa 86 milhões de norte - americanos com gastos de cerca de 150 bilhões de dólares em custos médicos, incluindo despesas médicas, diminuição da produtividade e de arrecadação. Como custos diretos, 40 milhões de norte-americanos/ano procuram médicos para tratamento de dores crônicas, gastando 4 bilhões de dólares com cefaleias recorrentes, 4 bilhões de dólares com artrite/dor e mais 5 bilhões de dólares com lombalgia.