QUANDO O FUTURO NÃO PEDE LICENÇA

Sinopse: Nasci na Moóca, hoje moro na Penha. Estudei em várias escolad, a que mais gostei foi o Colégio Padre Olivetano. Fiz um curso de desenho Publicitário e não terminei. Curti danceterias e também fui roqueiro. Trabalhei como office-boy, operador de xerox, auxiliar de escritório, comerciante e acabei terminando como escritor. Muita coisa mudou: eu não gostava de ler, e muito mesnos de escrever. Comecei a pegar o gosto depois de ler um livro com vontade e descobri a magia de poder viajar com o autor em suas ideias transferidas para o papel. Hoje fico feliz em poder mostrar para as pessoas parte da minha vida, mostrar como uma vida pode começar a mudar em apenas uma fração de segundos. Hoje estou bem melhor: como sozinho, pinto, escrevo e mais uma porrada de coisas. Estou cabeludo e barbudo do jeito que eu gosto. Não quero ser exemplo para ninguém, mesmo porque até hoje não me conformo, apenas estou aprendendo a aceitar um pouco mais. Nas minhas horas de tédio eu me pergunto: por que o tiro não pegou na minha cabeça e acabou com tudo ? É..., mas por algum motivo alguém lá em cima quis assim e eu não posso mudar as coisas. Hoje procuro não pensar muito no futuro, tenho medo do que vem pela frente. Então vou curtindo a vida do jeito que posso. Se pintar uma viagem não penso duas vezes, pego minhas coisas e vou embora. Nos fins de semana gosto de curtir show ou barzinho com música ao vivo. Agora, o que me deixa triste é o jeito que está a violência em São Paulo; alguém tem que mudar isso. Hoje eu sei, quem naquele dia em que tomei um tiro, quase morri e depois não ficou muito diferente no hospital. Mas se ainda estou aqui é por algum motivo; vou esperar para ver qual é. Mesmo com tudo isso espero passar pelo menos um pouco de pensamento positivo para alguém.