BIOTECNOLOGIA E COMPETITIVIDADE: E OUTRAS...BRASIL

Biotecnologia é uma área de interesse da ciência contemporânea. Na pesquisa médico-farmacêutica, tem sido encarada como desafio para as próximas décadas. Nesta série de debates em torno da biotecnologia, Josimar Henrique traz as necessidades e resistências em que esbarram pesquisa e produção no Brasil. Todo debate e promessa de formação de políticas públicas precisam ser ampliados e aceitar as tendências e expectativas da sociedade e do mercado. Para Josimar, daqui uma década, o Brasil estará comentando os resultados das iniciativas em biotecnologia. Se, hoje, começarmos a agir, diremos de nós, mais adiante: soubemos aproveitar as oportunidades e expectativas em torno da biotecnologia, no tempo certo, aproveitando o potencial de nossas universidades e oportunidades locais, incluindo apoio oportuno do Estado às empresas que apresentaram um plano de consolidação do país como liderança no cenário internacional. Personagens que haviam considerado a biotecnologia tão importante, no Século XXI, como foram os computadores e a educação superior especializada no Século XX, aplaudirão as iniciativas brasileiras e ressaltarão o quanto se pode fazer em uma década quando há definição de foco, processos acessíveis e autoexplicativos de evolução, metas orientadas a resultados. É necessário dizer que o país, agindo assim, não dará saltos no escuro ou procurará crescer para onde não se vê luz no fim do túnel. O plano nacional de saúde deve estar ao lado da erradicação da miséria, da ampliação e consolidação dos brasileiros nas salas de aula e orientado para apoiar o trabalho em setores contemporâneos e competitivos: assistência farmacêutica, pesquisa, desenvolvimento e inovação em produtos biotecnológicos. O país precisa ficar autônomo, independente e liderar área em perspectivas para as próximas décadas.