O BOM USO DA TORTURA - OU COMO AS DEMOCRACIAS JUSTIFICAM O INJUSTIFICÁVEL
Michel Terestchenko
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Sinopse
Desde o 11 de setembro de 2001, a tortura tornou-se, nos Estados Unidos, uma prática de Estado, Politica e juridicamente justiçada “guerra global contra o terro”. Mais que isso, ela foi moralmente legitimada,
Para eminentes pensadores americanos, a tortura seria um mal necessário, até mesmo um bem, em situações de ameaça grave. Como compreender estas dramáticas recreações da “primeira democracia”?
A resposta não é evidente, Daí a importância desse ensaio, que enfrenta a questão em todas as duas dimensões. Primeiramente, histórica, porque as cientificas dos exércitos americanos, desde os anos de 1950.
Jurídica, em seguida, com as justificações legalizadas pelo Congresso americano, que permitiu à criação de um verdadeiro arquipélago mundial a tortura.
O autor explica por que ser argumento central, o da hipótese da “bomba-relógio”, que justifica a tortura do individuo que a colocou, não passa de uma fábula perversa, popularizada pela série televisiva 24 horas.
Uma vem legitimada, a tortura torna-se o veneno da democracia: ao aceitar destruir os corpos de homens e mulheres “inimigos”, ele mina inevitavelmente os próprios princípios do Estado de Direito, corrompendo toda a sociedade.
Michel Terestchenko docente em filosofia na Universidade de Reims, é autor de varias obras e filosofia moral e política.