Sinopse
As transformações ocorridas no mundo nas últimas décadas impõem constantes e cada vez mais complexos desafios às empresas e organizações. Há uma permanente busca de novos processos e tecnologias, de novos produtos, de novos mercados e novas formas de negócios. Uma das pontas de lança deste novo cenário é, sem dúvida, a rápida e radical mudança do papel das empresas e organizações enquanto organismos inseridos e partícipes da comunidade. Hoje, a economia já não obedece apenas a uma dinâmica própria, competitiva e isolada, mas se envolve com os interesses de toda a sociedade, assumindo sua condição de co-responsável pelo maior ou menor grau de sustentabilidade desta mesma sociedade. O relacionamento entre empresas e comunidade se dá por meio de iniciativas sociais, destinadas a melhorar a vida da comunidade e dos cidadãos, dentro e fora do ambiente de trabalho. E esta nova configuração da relação com a sociedade evidencia a premente necessidade de acabar definitivamente com o mito de que na área social não se inova. A inovação social pode ser definida como um conjunto de processos, produtos e metodologias que possibilita a melhoria da qualidade de vida do outro e diminua as desigualdades. Ou seja, é a contribuição para a sustentabilidade da comunidade e do país. O investimento em novas tecnologias é dimensionáveis, porque invariavelmente resulta, por exemplo, em um “novo produto na prateleira”, portanto visível e palpável. Na área social, a mensuração é mais complexa e menos perceptível, já que há muito mais variáveis envolvidas no processo. É preciso acabar com a lenda de que os investimentos sociais não são tangíveis e mensuráveis. O investimento social é um diferencial percebido pelo mercado, portanto é fator indiscutível de agregação de valor ao produto e à marca.