Sinopse
Do sonho ao riso, da angústia ao improvável. Cada personagem aplica a orientação uma coisa de cada vez, à qual aderiu em ocasiões e situações diversas, como sentido renovador que aponta a fragilidade da vida. Promessas nascem como bolas de sabão e flutuam vazias, sem compromisso de chegar a lugar nenhum, apenas se equilibram no ar por um tempo e desaparecem diante dos olhos. Esse movimento – equilíbrio, sonho, promessa, angústia - é frágil e não se suporta com aquilo que é.
A fragilidade no centro das rotinas cotidianas que sustentam a vida - não apenas em relação à morte, mas em busca de um sentido à existência – aparece ao lado da incomunicabilidade e da dificuldade de chegarmos facilmente ao outro. E um registro, movido pela orientação de que, uma coisa de cada vez, assim como se diz do futuro: o passado é imprevisível.
Contadas em voz baixa, sem prometer surpresas e desafios, a não ser o próprio contexto das personagens, as histórias de Uma coisa de cada vez pedem leitura atenta, sentida.