Sinopse
Hildeberto: um poeta lúcido e sem horizonte
Há duas linhas mestras na poesia de Hildeberto Barbosa: a agonia e a paisagem. Paisagem esta em sua dimensão de telurismo erótico como redenção possível à precariedade da existência, o que pode ser visto em livros como "Comarca das Pedras" (1997), "Ofertório dos bens naturais" (1998) e "Caligrafia das Léguas" (1999), e que aqui comparece em poucas fagulhas como na forte e precisa constatação de que existe "um deus/ por dentro do orgasmo".