Sinopse
“As visões trazidas pela escritura do autor carregam o luzir do rebordo da imaginação extraído do fundo dos poços afetados e afeitos pelo dedilhar das variadas músicas compostas ao longo do caminhar de João Eloy.
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O traçado escritural de Ressonâncias apesar da carga de ornamentos e de significações muitas vezes preciosas vai entregando as riquezas ainda não desabrochadas: os filamentos dourados, o ouro da cartografia chapadense, o sabor dos artefatos da flora e da fauna lentamente resplandecem nos bordados criados e nas notas que transparecem suavemente da nascente poética. Eis a semiose de João Eloy nos achados da terra e da cultura do Amor/essência.”
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Nestes escritos surgem palavras lavradas pelo escavador de ritmos, sons e imagens. Devo ouvir com cuidado um contar e cantar, música aqui e harmonia acolá para transmitir as estórias em poesia.
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Acredito que os cantos e contos são memórias da meninice que do João não se afastam e que ele trata de preservar a todo custo. Cantigas de roda... “Pé, ante pé...” amarelinha nas entrelinhas." - Marília Beatriz, Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC/SP), professora aposentada da UFMT e membro da Academia Mato-grossense de Letras.