Sinopse
A questão central desse caminho árduo de Do trabalho penoso à dignidade do trabalho produziu três voltas pelo canavial. Uma resultou na reconstrução histórica do trabalho canavieiro. A segunda volta traz narrativas dos canavieiros de hoje com a seguinte mensagem: do "trabalho penoso" incorporado ao novo "paradigma de produção", não emergem perspectivas de emancipação. A terceira volta procura, a partir do lugar dos canavieiros de Cosmópolis e com pano de fundo da Teoria Crítica, fazer considerações estratégicas. A dignidade pode vencer a penosidade no canavial, a partir da dor e do desejo dos próprios canavieiros. No sofrimento, disse-nos Adorno, "o especificamente materialista converge com aquilo que é crítico, com a práxis socialmente transformadora"