POLIDODECACOFONIA URBANA
Pedro Caronte
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Sinopse
Que dizer de um livro que se chama abruptamente PO-LI-DO-DE-CA-CO-FO-NIA e que a proclama inexplicavelmente UR-BA-NA? Seriam polifonias ou polissinfonias polissêmicas a se misturar a dodecafônicas cacofonias como epifanias da cidade-monstro, ou daquela que é, no dizer do poeta, a Centopeia (que) Gangrena? Tudo leva a crer que Nada faz sentido! Pedro Caronte certamente há de contar entre os da raça dos poetas bissextos, cuja pena, intermitente e impertinente, ejacula poemas à mercê das efemérides astronômicas em anos e dias alternados e aleatoriamente (in)dispostos. Saudemos, pois, essa passagem do cometa Pedro Carente, de ciclos irreverentes e desconhecidos, e gozemos dela!