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O TERRORISMO DE ESTADO NA COLÔMBIA

Hernando Calvo Ospina
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Sinopse
É o estudo mais importante da política colombiana realizado nas últimas décadas e constitui uma leitura indispensável, tendo em vista a glorificação dada ao presidente Álvaro Uribe por parte dos meios de comunicação e dos políticos ocidentais. O trabalho de Hernando Calvo Ospina apresenta uma grande riqueza de dados históricos e empíricos que põe em evidência a peculiar combinação que ocorre na Colômbia: por uma parte, de sua política eleitoral, característica de uma democracia capitalista ocidental; por outra parte, da liquidação permanente da sociedade civil e política, característica das ditaduras totalitárias. James Petras Professor da Universidade Estatal de Nova Iorque Este livro trata do terrorismo de Estado praticado na Colômbia contra os sindicatos, os grupos guerrilheiros, os movimentos sociais, os partidos políticos de esquerda e a população em geral; analisa os massacres dos paramilitares contra os líderes comunitários, as organizações civis e os pequenos povoados; narra a violência dos narcotraficantes contra os camponeses, os padres da teologia da libertação e os juízes independentes. Tudo isso sob o olhar complacente do Estado colombiano e do Pentágono, que não apenas toleram, mas também apóiam esse terrorismo. Waldir José Rampinelli Professor de História da América da UFSC É um importante estudo sobre a história da Colômbia e de como o governo de Álvaro Uribe se utiliza do terror de Estado para destruir os sindicatos, os grupos guerrilheiros, os movimentos sociais e os partidos políticos de esquerda. O assassinato de Jorge Eliécer Gaitán, em abril de 1948, desencadeou a espiral de violência no país. Embora pertencesse ao Partido Liberal, ele era um líder popular com um discurso nacionalista e anti-imperialista, responsabilizando a oligarquia colombiana e as empresas estadunidenses pela superexploração da mão de obra de seu povo. Seguramente seria eleito presidente nas eleições de 1949 – daí sua eliminação para que a classe dominante continuasse seu processo de acumulação. A revolta popular foi tão grande pela morte dele que, assim que tomou conhecimento pelo rádio, atacou e incendiou os símbolos do poder em Bogotá. A partir de então, o Partido Liberal e o Partido Conservador estabeleceram uma coalizão, denominada de Frente Nacional, destinada a garantir o poder à oligarquia, tornando quase impossível que uma força militar ou civil rompesse esse sistema. Passaram a se revezar no poder, distribuindo os cargos entre si e funcionando como entidades do Estado. Com o surgimento dessa Frente Nacional acabavam-se as lutas partidárias, mas nasciam as lutas de classes. --- O livro O terrorismo de Estado na Colômbia fora encaminhado, em 2009, para fazer parte da Coleção Relações Internacionais e Estado Nacional (RIEN) da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A obra foi examinada por dois docentes ligados aos cursos de Relações Internacionais – um da UFSC e outro da UFRGS –, tendo ambos emitido pareceres favoráveis a sua publicação. No entanto, um membro do Conselho Editorial da Editora da UFSC, pertencente ao Departamento de Engenharia Elétrica, inconformado com os dois pareceres favoráveis, pediu vistas das aprovações e, com uma leitura rápida do livro, pois teve apenas uma semana para examiná-lo, exarou um parecer contrário à publicação, conseguindo aprová-lo no Conselho Editorial. O inédito aconteceu: o eletricista venceu o internacionalista em matéria de política internacional. Os sindicatos Sinergia, Sindprev-SC, Sindpd, SEEB-Florianópolis, Sintraturb, Sindsaúde e a Aprasc, em um gesto de solidariedade internacional com seus companheiros sindicalistas perseguidos e assassinados na Colômbia, não apenas se manifestaram publicamente contra a censura em uma casa editorial universitária mantida pelo orçamento público da União, como também colaboraram para viabilizar a tradução do livro, contribuindo para que a Editora Insular pudesse publicá-lo e disponibilizá-lo no mercado. Camilo Cienfuegos, líder da vanguarda na Revolução Cubana, dizia: \"Esses que lutam, não importa onde, são nossos irmãos\". Sobre o autor Hernando Calvo Ospina Hernando Calvo Ospina é jornalista colombiano e refugiado político na França. É autor, entre outros livros, de Don Pablo Escobar; Peru: los senderos posibles; Salsa e Bacardi: la guerra oculta, todos esses traduzidos para vários idiomas. Atualmente, trabalha no Le Monde Diplomatique e prepara um livro sobre a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos. Livro ecoa voz de um refugiado do terror. Por Raquel Moysés

Categoria
Editora Insular
ISBN-13 9788574744940
ISBN 8574744948
Edição 1 / 2010
Idioma Português
Páginas 344
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