POESIAS E OUTROS SENTIMENTOS: AMIGO VELHO IV
Antonio Karam
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Sinopse
As páginas a seguir são uma oferta generosa do autor aos seus leitores e são também a manifestação de seu desejo de permanecer, de estar presente. E ele está, afinal tem "alma vibrante e folgada de guri”, e não quer “água cediça, parada, criando limo”, quer ser “água corrente”: “Quero ser o sol a rasgar cada manhã”! O fato é que o quarto livro do Amigo Velho é um conjunto delicioso de homenagens, reflexões e sentimentos de amor, saudade, sabedoria e religiosidade. Os poemas exaltam as forças da terra e da natureza, e cantam Bagé, que não é mais uma cidade, mas um território-sentimento. Nas páginas de Karam, correm os rios, cruzamos os campos, enfrentamos a geada e sentimos os ventos e o trovão. Pássaros e rãs nos visitam, e os temas do passado, do presente e do futuro são constantes. As palavras são delicadas, os versos artesanalmente construídos e os poemas pacientemente emoldurados por lucidez e espontaneidade.