O IMAGINÁRIO MEDIEVAL (TURRES VETERAS)

A literatura medieval marca um período de enorme riqueza no panorama literário português. O Turres Veteras XVI decidiu abordar o Imaginário Medieval através dos textos de uma dezena de autores. (...) Extremamente difícil de definir, dependendo do ângulo de abordagem de cada um (...), o Imaginário Medieval tem uma amplitude de mil anos de , o que, só por si, levanta sérias dificuldades de sistematização e metodologia. Porém, esta dificuldade não impediu que os textos escolhidos tivessem a virtude de abarcar uma grande variedade de temas, desde os simples mitos, com os seus medos, fadas e feiticeiros, até à excelente abordagem, igualmente mítica, de temas claramente religiosos. Não havendo lugar a destaques, dada a excelência dos textos, será, no entanto de referenciar o que tem como figura central o primeiro orago da nossa freguesia de Ramalhal, São Lourenço, de seu nome Fogo, lágrimas, Graal: algumas notas sobre a tradição hagiográfica de são Lourenço, da autoria do professor universitário torriense, André Simões. (Carlos Manuel Soares Miguel, O Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras)Índice:Uma leitura imperdívelCarlos Manuel Soares MiguelSua majestade, o ursoPedro Gomes BarbosaYggdrasill: o axis mundi nórdicoHélio PiresA perseguição do javali encantado nos contos Mitológicos celtas galesesAngélica VarandasMerlim: Druida, Profeta e FeiticeiroAna Rita MartinsEm torno de Loki: divindade moralmente pagã ou figura de consciência CristãFrancisco Isaac e Amanda CoelhoA floresta e os medos na Idade Média: Uma leitura possível de Chrétien de TroyesCarlos Guardado da SilvaA «ciência numérica» no imaginário medieval: o exemplo das ilustrações do «Beato» de São Mamede de LorvãoAna de Oliveira DiasLa piedad impía. Sobre el uso político del culto a las reliquiasErmelindo Portela SilvaAproximación al imaginario feudal en la Península Ibérica a través del Cantar de Mio CIDJosé Luis Martín M.D. Pedro Sanches e a lenda dos cinco mártires de MarrocosIsabel DiasFogo, lágrimas, Graal: algumas notas sobre a tradição hagiográfica de São LourençoAndré SimõesPontes e águas: deuses e demónios, medos e esconjurosJoão L. Inês Vaz