LUTERO E A ANTROPOLOGIA

O tema da antropologia também não pôde ser ignorado na época da Reforma no século 16. A controvérsia, naquele período, não ficou restrita ao famoso debate entre Lutero e Erasmo sobre a liberdade ou a servidão do arbítrio humano. Dentro do próprio campo luterano, também surgiram compreensões divergentes sobre o ser humano, sua condição e suas capacidades.Destacam-se, nessa questão, especialmente os antinomistas, que polemizaram com o próprio Lutero, e o teólogo Osiander, cujas posições dissonantes com a teologia de Lutero se manifestaram principalmente em um momento posterior, ou seja, após a morte de Lutero.Este livro traz as cinco palestras de três igrejas diferentes e de diversas instituições de ensino do país e do exterior, compartilhadas com o público participante do 6º Simpósio Internacional de Lutero realizado nas dependências do Seminário Concórdia de São Leopoldo, RS, nos dias 30 de junho a 3 de julho de 2015. Além das polêmicas mencionadas, os palestrantes focaram o panorama das teorias antropológicas na época da Reforma e um exame da antropologia de Lutero no seu comentário LUTERO E A ANTROPOLOGIA sobre o livro de Gênesis.