VISÕES NO MOMENTO DA MORTE

Durante os seus 50 anos de pesquisa psíquica, Sir William Fletcher Barrett (10 de Fevereiro de 1884 - 26 de Maio de 1925) observou muitos tipos de fenómenos. Em suas reminiscências, lidas em uma reunião privada da Society for Psychical Research (SPR) em 17 de Junho de 1924, menos de um ano antes de sua morte, Barrett disse: "Estou pessoalmente convencido de que as provas que publicamos decididamente demonstram (1) a existência de um mundo espiritual, (2) a sobrevivência após a morte e (3) a comunicação ocasional daqueles que passaram... É, contudo, impossível transmitir a outros que não tiveram uma experiência similar uma ideia adequada da força cumulativa da evidência que compeliu [minha] crença". Barrett foi o principal motor da fundação da SPR em 1882, actuando como vice-presidente e editor da Society's Journal durante o seu primeiro ano e presidente em 1904. Ele também incentivou o professor William James de Harvard a organizar o ramo americano da SPR em 1884. Neste livro, Deathbed Visions, publicado pela primeira vez, na língua inglesa, em 1926, ano após sua morte, Barrett relatou uma série de casos intrigantes em que uma pessoa moribunda parece ver e reconhecer algum parente ou amigo falecido, alguns envolvendo casos em que o moribundo desconhecia a morte anterior da forma espiritual que ele viu. "Esses casos formam, talvez, um dos argumentos mais convincentes para a sobrevivência após a morte, pois o valor evidencial e o carácter verídico (narração de verdade) dessas visões dos moribundos é grandemente aumentado quando o fato é inegavelmente estabelecido que a pessoa moribunda estava inteiramente ignorante do falecimento da pessoa que ele ou ela vê tão vividamente", afirmou Barrett no livro, agora um clássico do campo.