RETRATOS DE UM COTIDIANO ADORMECIDO
Hugo Paz
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Sinopse
O livro "Retratos de um cotidiano adormecido" é lugar comum na literatura periférica, mas tão importante quanto todas as publicações desta vertente. O sonhador que brincava de ser poeta quando criança, brinda o leitor com versos sobre afeto, amor, ancestralidade, respeito e as mulheres guerreiras.Uma leitura saborosa. Retratos com gosto de infância, de saudade, de vontade de mudar para melhor a cada verso. Isso é visível nos riscos que sugerem uma poesia concreta, ou quem sabe visual, mas que quebra o paradigma de linhas e estrofes sempre iguais.Simples e tocante, o livro é como um toque de amigo. Um abraço, um remédio contra a solidão. Sem lamentações diante das notícias cotidianas que soam como um soco no estômago. Esta publicação é um brinde e faz o cotidiano acordar.Jéssica BalbinoCom tanta beleza e verdade, sua Poesia toca em nossos corações, chega exageradamente nos sentimentos mais reais e cotidianos.Como Hugo Paz diz: "Estar pronto para a batalha." Há de ser um grito de guerra!Guerra essa que é viver da Arte, e que, com muita propriedade, "Retratos de um cotidiano adormecido" está pronto, e se chegar uma melodia assim se tornará música.Li e reli algumas vezes e, em muitas delas, me vi em seus versos."Pois, deixarei que o tempo me leve em seus braços"...Ully CostaPoesia é síntese, poema é enredo e poeta é quem não permite amarras, principalmente na imaginação alheia. É assim que Hugo Paz apresenta seus poemas em "Retratos de um cotidiano adormecido". Os "retratos" a que se refere o poeta são alegorias provocadas por sentimentos contagiantes que sempre têm algo a mais para revelar a quem se entregar a seus poemas. Esse "algo a mais para revelar" é um canal aberto pelo poeta, por onde deve passar toda a força dos seus poemas, para ir buscar em quem o leia no sentido necessário e decisivo para manter viva toda a sua poesia. Certos enredos soam familiares, porém obrigam tanto o poeta quanto quem o lê a reivindicar para si o seu "cotidiano adormecido". Do escândalo diário sucede também a calmaria. Neste livro, onde poemas curtos quase pensamentos soltos se avizinham de poemas mais versados, pé no chão, de asas abertas e preparado para voos altos, nasce mais uma vez o poeta.Ruivo LopesHugo, um poeta, um observador da natureza e das almas das pessoas, como pude observar e sentir nesse livro. Às vezes com humor leve e sutil de suas quadras e às vezes crítico contumaz das várias faces da natureza humana.Hugo Paz, o menino que brincava de ser poeta e que vivia correndo atrás dos versos, encontrou por fim o próprio destino e com simplicidade linguística e lirismo tornou-se esse poeta notável.Lula Barbosa