Sinopse
A mídia tem a intrigante capacidade de transformar até mesmo o suicídio de um ídolo do rock, talvez a mais extrema negação da moral do sucesso. Em todo tipo de artefato simbólico. É o que mostra Jessica Fulganio ao examinar como a imprensa especializada em música abordou o suicídio de Kurt Cobain, líder da banda Nirvana, ícone dos anos 1990. No seu percurso, a autora investiga a dimensão social da morte voluntária, reconstrói alguns momentos da biografia do músico, analisa o discurso jornalístico sobre sua morte e reflete sobre o impacto disso sobre as pessoas aglutinadas pela mídia. Desse modo, ela lança luz sobre como mesmo as sombrias questões humanas injetam força vital na indústria da cultura.