Sinopse
De certa forma, a humanidade perdeu a razão: ao romper dogmas culturaise crenças, e ao superar o medo de modificar radicalmente a lógica natural domundo, ela provoca desequilíbrios que podem comprometer a continuidade davida no longo prazo. Nesse processo, a humanidade passou a se expor a riscos,que vão de acidentes gigantescos até mesmo à mudança do metabolismo e dosciclos naturais do planeta Terra.A noção de sustentabilidade aparece como apelo à razão e como inspiraçãopara uma mudança de rumos, de modos de relação com a natureza, de forma aalcançar equilíbrio entre a busca do bem-estar no presente e o respeito às próprias condições que asseguram a possibilidade de bem-estar às futuras gerações.Política e gestão ambiental aparecem como vetores necessários à construçãoda base institucional e dos mecanismos de regulação das práticas humanas,na busca da razão perdida e da inclusão do habitat (oikos) na lógica (logia) deorganização (nomia) do progresso humano.Do grego, oikos+logia e oikos+nomia nos remetem a duas disciplinas queestão no foco da presente obra: ecologia e economia. Políticas públicas, direitoambiental, sociologia do desenvolvimento, história, geografi a econômica,geopolítica, relações internacionais, ciências naturais e engenharia ambientalcontribuem para o caráter interdisciplinar da obra.