Não deixe seus livros parados na estante. Troque seus livros com 200 mil leitores. Participe!

CADASTRE-SE

A ESPIRAL VERTIGINOSA

Joao Barrento
(0) votos | (0) comentários

Sinopse
João Barrento tem vindo, nos últimos anos, a publicar vários ensaios de relevo para a cultura portuguesa. Seguindo-se a "A Palavra Transversal" (1996), "Uma Seta no Coração" (1998) e "Umbrais - o pequeno livro dos prefácios " (2000) surge agora "A Espiral Vertiginosa - ensaios sobre a cultura contemporânea", a par de uma colaboração regular no suplemento "Mil Folhas" do jornal "Público", de várias traduções de escritores de língua alemã (da qual é provavelmente hoje entre nós, um dos maiores conhecedores) e da actividade universitária.Neste livro, Barrento pega em questões e conceitos que nos são caros (a cultura, a pós-cultura, a anticultura, a dor, o prazer, a globalização, a viagem, a vertigem, etc.) e pensa-os, colocando-os no confronto modernismo-pós modernismo, chegando à seguinte conclusão:"O modernismo foi uma cultura da rotura em profundidade, que virou do avesso os paradigmas racionalistas, positivistas e realistas; o pós-moderno é uma cultura do radical em extensão, numa convivência sem complexos. O que antes era rigorismo radical, com limites bem definidos, transformou-se hoje num culto do radical pelo radical. O que antes foi rasurado - o Eu, o sujeito: mas não a subjectividade - expõe-se hoje sem limites e sem subjectividade nos 'talkshows' e nos 'reality shows', na literatura do 'realismo urbano total': o Eu exterior, o corpo sem interioridade, só com uma alminha feita fait-divers, emoções mesquinhas, biografias rasas. Lúdicas e puramente anódinas. A cultura pós-moderna, diferentemente da moderna, não é crítica nem rigorista, é performativa e transgénica, híbrida e permeável, quase já só tem corpo e sexo. O resultado: um enorme tédio, porque não se pode ir mais longe do que o corpo, e porque a banalização do gesto pretensamente extremo nos deixa cada vez mais indiferentes."E o que é que nos resta neste tempo que cada vez mais nos empurra para o "vazio"? João Barrento pronuncia-se assim nas linhas finais do livro: " Tudo o que eu pudesse acrescentar seria apenas um prolongamento do meu próprio processo de (re)aprendizagem da viagem como poesia. E resume-se numa frase: estou a reaprender a lentidão."

Categoria
Editora Cotovia
ISBN-13 9789727950140
ISBN 9727950140
Edição 1 / 2007
Idioma Português
Páginas 148
Estante 0  0  0   0
Sua estante
10% chance de ser solicitado

CADASTRE-SE


AVALIAÇÃO DO LEITOR
Já leu o livro? Comente!

Quero comentar sobre este livro