Sinopse
Andrej Grubacic inicia seu artigo questionando os rótulos, ou os ismos, como ele mesmo se refere. Defende uma forma de anarquismo que não seja abarcada por uma teoria fechada e geral e diz acreditar que a história do movimento anarquista pode dividir-se em cinco fases. A primeira delas estaria dentro da segunda metade do século XIX e presente no agrupamento bakuninista dentro da Primeira Internacional. A segunda fase iria dos fins do século XIX até a Revolução Russa de 1917; a terceira, dos anos 1920 até 1940, tendo dentro de si a importante Revolução Espanhola. A quarta geração, para o autor, estaria presente, de maneira dispersa, nos movimentos dos anos 1960 e 1970 como feminismo, situacionismo, black-power, etc. e também nos grupos anarquistas organizados que, do seu ponto de vista, eram bastante sectários. A quinta geração, contemporânea, estaria dividida em duas: a primeira, com as federações anarquistas e sindicatos anarco-sindicalistas como o IWW, e a segunda, dentro do movimento de resistência global, que, apesar de muitas vezes contar com militantes que não se intitulam anarquistas, estes trabalham sob os mesmos princípios e devem ser considerados como tais. Um texto introdutório ao pensamento anarquista e bastante interessante.