Sinopse
O autor insinua que se Cristo vivesse hoje, contaria suas parábolas ao jeito cultural e sociológico de nossa época. Paris está inteira num experiência de duas décadas de vivenciamento de um matuto esperto, mundano, de espírito mercantilista por essência, romantico e apaixonado pelos sertões deixados no setentrião baiano. Não vacilaria em dizer que Um jagunço em Paris é uma obra sertaneja sob os prismas. O protagonista tem a palavra, 'sertão' no próprio nome, Domingos Afonso Sertão, homônimo do celebre desbravador português que rasgou caminhos no interior da Bahia e descobriu o Piauí. Ambos são desbravadores: um de uma área virgem e selvagem; outro de uma capital urbana civilizada. Não se desbrava o que é virgem, é a tese por Oleone.