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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: REALIDADE E AÇÃO

Maria Amelia Almeida
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Sinopse
Embora prevaleça a ideia de que 3% da população geral apresente deficiência intelectual, a Organização Mundial da Saúde – OMS aponta 5%. Sabemos que mais de 80% das crianças com deficiência intelectual apresentam um nível leve de deficiência, e que há muito tempo essas crianças já não são mais alunos da escola especial e sim da rede regular de ensino. Nos dias atuais, com o avanço do processo de inclusão, crianças com deficiência intelectual que necessitam de maior apoio também já frequentam a escola regular. Logo, o contingente de alunos com deficiência intelectual nas redes regulares de ensino aumentou muito nos últimos anos. A literatura especializada acerca da Deficiência Intelectual no Brasil é escassa e o que temos já está muito defasado. Um livro que discuta temas atuais dessa área pode trazer contribuições importantes para a capacitação não só de professores, como também de graduandos e pós-graduandos interessados na área da Especial. É, portanto, com muita satisfação, que apresento ao público Deficiência intelectual: realidade e ação, resultado da vasta experiência dos profissionais do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE da Secretaria da do Estado de São Paulo, que promovem a capacitação de professores para a Especial em todo o Estado. O livro é composto de oito capítulos, iniciando por Contexto histórico e educacional da pessoa com deficiência no Brasil e no Estado de São Paulo”, em que os autores Denise Rocha Belfort Arantes, Danilo Namo e Marlene Aparecida Silva Machado descrevem, de forma simples mas muito esclarecedora, a história da inclusão educacional de alunos com deficiências, mais especificamente daqueles que apresentam deficiência intelectual, tanto em nível nacional quanto no Estado de São Paulo. O capítulo seguinte, Bases legais da Especial”, de Judith Camargo Curiel de Braga, apresenta, em ordem cronológica, os documentos legais, tanto do Brasil quanto do Estado de São Paulo, que abordam temáticas, inicialmente de integração, depois de inserção e finalmente de inclusão de pessoas com deficiências, mais particularmente deficiência intelectual, no contexto das escolas. Já o terceiro capítulo, O caminhar da deficiência intelectual e classificação pelo sistema de apoio”, de autoria de Maria Amélia Almeida, descreve os fundamentos que levaram à mudança da terminologia do termo retardo/deficiência mental” para deficiência intelectual”, mostra os fatos que mais se destacaram na evolução do conceito da deficiência intelectual e, por fim, apresenta os sistemas de apoio. Na sequência, em A importância das causas da deficiência intelectual para o entendimento das dificuldades escolares”, as autoras Ângela Gonçalves e Andréa Carla Machado descrevem as causas e situações que levam à deficiência intelectual resultante de algumas síndromes, bem como proporcionam ao profissional da educação o entendimento de variadas dificuldades escolares observadas na população de alunos acometidos por essas síndromes. O quinto capítulo, Avaliação pedagógica: um recurso para a tomada de decisões”, de Wania Aparecida Bôer, discute a importância de o professor especializado na área da deficiência intelectual reconhecer e entender quem é de fato o aluno com deficiência intelectual, quais são suas habilidades, potencialidades, especificidades para, em conjunto com o professor da sala regular, elaborar ações interventivas eficazes para o processo de ensino e aprendizagem. Encerrando este capítulo, a autora traz um relato de experiência que mostra os caminhos para a construção de um roteiro de avaliação pedagógica. A seguir, em Caminhos para a construção de um ensino-aprendizagem colaborativo”, Generosa Monteiro Ferraz mostra como os professores em suas práticas educacionais podem promover um ensino-aprendizagem colaborativo, que pode beneficiar – e muito – os alunos com deficiência intelectual inseridos em suas salas de aula. No capítulo Os transtornos funcionais específicos relacionam-se com deficiência intelectual?”, as autoras Denise Cintra Villas Boas e Mariângela Carvalho Dezotti tentam responder a essa questão. O texto discute assuntos como dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem, transtorno específico da escrita, além da dislexia. No capítulo final, O aluno com deficiência intelectual na família e na escola”, os autores Danilo Namo e Denise Rocha Belfort Arantes iniciam o texto ressaltando alguns estágios que podem ocorrer de forma simultânea, que todos os pais vivem com o nascimento de uma criança com deficiência, até chegarem ao nível total de sua aceitação/compreensão, para, depois, descreverem como ocorre o desenvolvimento dessa criança. Esta obra traz contribuições significativas para os professores que atuam – ou não – com crianças com deficiência intelectual, bem como para os profissionais das várias áreas com atividades na Especial. Convido todos aconhecer esse trabalho que descreve as ações da Secretaria da do Estado de São Paulo em relação à inclusão de crianças com deficiência intelectual em sua rede de ensino.Maria Amélia AlmeidaDocente e Pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos

Categoria
Editora SE
ISBN-13 9788578495220
ISBN 8578495225
Edição 1 / 2012
Idioma Português
Páginas 153
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