Sinopse
Não se trata de propor o fim de uma crítica e começo de outra, mas de apontar para uma possibilidade de produção textual, crítica, interpretativa, sobre as obras de artes cênicas, como iniciativa de quem acredita que os discursos visíveis sobre teatro não estão dando conta do contexto de produção artística. Também não se trata de propor que os artistas digam se o trabalho de seu colega é bom ou ruim, mas de sugerir que eles se posicionem, que se expressem como artistas, como espectadores das obras que os intrigam. [...] Os artistas não são mudos, suas obras não são mudas. Para começar a falar, é preciso apenas reconhecer essa habilidade, esse "poder" de usar as próprias palavras, e com isso desbancar a ficção estruturante do cada um em seu lugar.