Sinopse
As instituições públicas e privadas estão envolvidas na teia da comunicação contemporânea. Não há como fugir do alcance das novas mídias sociais que enredaram todos em uma imensa mandala. Cada um dos nodos é um elemento ativo na recepção, compartilhamento e emissão de informações. Muitas delas são transformadas em notícias e percorrem o mundo em questão de muito pouco tempo. Não há mais como impedir que uma informação circule e muitas delas, ainda que inexatas, sejam geradoras de crises. Portanto, não há como não conviver com a crise. O melhor caminho é saber como lidar com ela dentro dos padrões da ética e do interesse público.As marcas, sejam de empresas ou de entidades públicas, são as mais atingidas quando a crise se instala. Elas são um capital intangível que está associado aos interesses do cidadão consumidor. Um estrago na marca pode provocar perda de reputação, credibilidade, admirabilidade, ou um mercado, uma vez que marcas e mercados se globalizaram. As instituições públicas também são reconhecidas em todo o mundo, como as Forças Armadas, e suas ações podem trazer valor, respeitabilidade, admiração, ou o contrário de tudo isso para uma nação.O livro Crise no Exército Brasileiro é mais do que um passo a passo de como as crises se originam e como devem ser administradas. É um reconhecimento de que o Exército, além de suas atribuições constitucionais, também gere uma marca intangível que permeia a população brasileira. O imaginário popular é alimentado pelas informações e notícias que circulam na rede e nos veículos tradicionais e por isso o Exército demonstra o cuidado de gerir a sua marca. As lições aqui constantes são valiosas para todos os que são gestores responsáveis pela instituição.