Sinopse
O nacionalismo português, amplo e coerente no processo de consolidação do Estado Novo, foi abalado pela eclosão da Segunda Guerra Mundial e pelo seu resultado. Apesar disso, uma nova geração foi radicalizada graças a Alfredo Pimenta, um intelectual polêmico que simpatizava com o fascismo e o nacional-socialismo, e que era considerado o líder da direita radical portuguesa. O ponto de encontro para este grupo que foi derrotado na guerra foi o semanário A Nação, editado por José O'Neill, seguido pelo quinzenal Mensagem, que foi produzido por jovens fascistas na Universidade de Coimbra e editado por Caetano de Melo Beirão. Através de uma análise dessas publicações e da influência e colaboração de Alfredo Pimenta, iremos descobrir nestes Folhas Ultras a resposta para a pergunta: quem foi mais para a direita, no Estado Novo, durante os anos 1940 e 1950.