Sinopse
a educação e na cultura contemporâneas ainda persiste com muita força a herança da modernidade, pois é uma visão dilacerada que fragmenta as diferentes dimensões do existir e não contempla necessidades básicas do ser humano de forma integrada e integradora, tais como o amor, o sofrimento, ou seja, a marca humana de rede a autoria ou a dimensão autopoiética, a necessidade abdutiva de fazer relações sobre os fenômenos da realidade e tantas outras. Quando ouvimos muitas narrativas de sofrimento, fascina-nos em especial aquelas em que as pessoas dizem, apesar das experiências terríveis, 'fiquei muito melhor pessoa depois de ter vivido isso', ou mesmo 'isso que me aconteceu, foi uma graça para mim'. Daí termos pensado na importância de dar a conhecer narrativas de pessoas especiais, de gente que viveu (ou vive ainda, ou viverá até ao final de seus dias) dramas pessoais, familiares e sociais com uma tenacidade própria de quem olha o inimigo de frente, e não de quem foge. Gente que chora por si e pelos seus, mas que se torna mais humano com essa tristeza sem fim.