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OS DIREITOS DO HOMEM (CLÁSSICOS DO PENSAMENTO POLÍTICO #16)

Thomas Paine
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Sinopse
Impossível falar de Thomas Paine sem paixão. Difícil recordá-lo sem o amor é o ódio, o ativismo político e a força das palavras. Paine um planetário, uma panfletário de revoluções. Figura das mais intrigantes. Homem sem lugar, defensor de uma causa. Como ele próprio dizia: "Onde há liberdade, aí está o meu país". Sua vida orientou-se por um único e obstinado objetivo: a construção de uma cidade com homens livres. A que a sociedade se referia? A todas. Sua referência era a humanidade. Por isso desconheceu fronteiras. Onde houvesse homens oprimidos, ali ele queria estar. O mundo era sua pátria, e seu passaporte a indignação sobre toda a espécie de opressão. Foi um destemido, uma cavalheiro andante que não duvidava um momento se quer da possibilidade de combater toda a forma de injustiça social. Assim, mesmo não sendo nem norte-americano nem francês, tomou parte ativamente na luta pela independência nos Estados Unidos da América e na queda do antigo regime da França."Uma participação de duas revoluções - escreveu ele - é viver para algum propósito". Este cidadão do mundo, soldado da liberdade, enfrentou a tradição usando as palavras como uma arma. Espalhou por onde esteve que é lícito lutar e que a luta torna o homem mais digno. Com ele, os princípios liberais ganharam as ruas e tornaram-se uma bandeira revolucionária, que concitava a um impertinente desafio à ordem há tanto tempo estabelecida. Paine possuía uma orgulhosa consciência do significado das batalhas que travava. Sabia que dependia delas a mudança da face perversa que as sociedades sustentavam. "A era atual - a declarava - merecerá doravante ser chamada a Era da Razão, e uma geração atual perecerá ao futuro como Adão do novo mundo". Decorridos quase dois séculos da morte de Paine e distantes que estamos de um mundo plenamente livre, vale a pena conhecer quem era este homem legendário, e mais importante ainda como enfrentou os inimigos da liberdade, demonstrando a força das idéias no seu dia-a-dia.Em suma: vale a pena conhecer este homem que, numa geração marcada pela ousadia, dois dos mais corajosos; despertou paixões, desafiou velhas crenças; forjou uma nação, inspirou bandeiras de lutas em outras e, com certeza, deixou uma lição para os seus contemporâneos e para a posteridade: a liberdade é o mais precioso de todos os bens e por mais árdua que seja a sua conquista, está é uma luta que significa e engrandece os que dela participam - afinal, diria, os homens são responsáveis por seu destino é este só se realiza plenamente quando a liberdade é a igualdade naturais são preservadas.- Maria Tereza Sadek Ribeiro de SouzaTRECHO DO LIVRO:Nunca existiu, nunca existirá e nunca poderá existir um Parlamento, ou uma classe de homens, ou uma geração de homens, em qualquer país, com a posse do direito ou o poder de obrigar ou controlar a posteridade até "o fim dos tempos" ou de impor para sempre como o mundo será governado, ou quem governará. E, por isso, todas estas cláusulas, atos ou declarações com os quais seus elaboradores tentam fazer o que eles não tem o direito nem o poder de fazer, nem o poder de executar, são nulos em si.Toda idade e geração deve ser tão livre para agir por si mesma em todos os casos como as idades e gerações que a precederam. A vaidade e a presunção de governar além da sepultura é a mais ridícula e insolente de todas as tiranias. O homem não tem nenhuma propriedade sobre o homem; nem nenhuma geração tem propriedade sobre as gerações que a seguirão.

Categoria
Editora Vozes
ISBN-13 9788532600431
ISBN 8532600433
Edição 1 / 1989
Idioma Português
Páginas 203
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