Sinopse
O dicionário estabelece que coisa pode ser qualquer coisa, menos gente. Mas sendo qualquer coisa, ainda que não possa ser vivente, também pode ser livro, poesia, ideia, lembrança, revolta, sentimento. Ou seja, se coisa pode ser tudo isso aí, coisa também vive e pode ser gente, desde que desenhada em palavras como faz o escritor neste Coisas. Aqui, o poeta se coisifica, transforma-se em texto, num processo de remontagem e agrupamento de versos escritos desde os anos 1990. Ao abrir esta coisa chamada livro, você encontrará Pedro Américo de Farias coisificado enquanto poesia, versificado enquanto coisa. Seja no tempero da memória, da metalinguagem, da crítica, admiração ou ironia. Seja na forma de redondilha, soneto, verso livro ou crônica. Seja através de registros de juventude, relatos sobre personagens marcantes do Recife, sobre atuação política, cultura popular ou poesia. Motivações, moldes e temas que apontam sempre para a mesma coisa: a vida de um autor preocupado com essa coisa chamada mundo.