Sinopse
A partir do fenômeno da circulação pelos espaços escolares, é discutida a inserção escolar vivenciada pelos adolescentes da periferia urbana de Porto Alegre, analisando as interações entre suas experiências socioculturais e suas vivências escolares. Ficar no pátio é uma maneira de estar na escola, que resulta de uma relação com a vida e com a própria instituição, demonstrando que, para eles, a escola não se resume à sala de aula. As ações dos adolescentes apontam para os aspectos de provocação (concernente aos outros, os educadores) e de sociabilidade (relativa aos pares, os adolescentes). Destaca-se o descompasso entre o discurso que valoriza o estudo, pressupondo a presença constante em aula, e a ação de circular constantemente pelos espaços escolares.