O VOO DA AVE (LUZ DO OCIDENTE)
Teresa Duraes
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Sinopse
Ano de 565 d.c.. A Gallaecia está numa calma aparente desde que Teodomiro, o Rei Suevo, abraçou o Deus cristão; a presença de Martinho de Dume na sua corte foi a causa.Para mim, Cabura, que pertenço a uma tribo da Montanha, e que sempre vivi no Castro com a minha gente, preservando a tradição, honrando a Natureza e os Deuses, é-me difícil entender os forasteiros e as suas estranhas formas de pensar.Não tardará muito que nem as Montanhas ficarão isoladas do resto do território. Até ao momento em que cá virão. Porque virão. Não sei se devo temer ou não, o Homem é livre na sua relação com os Deuses mesmo que os esqueça. Cada caminho que se toma tem um trajecto diferente do primeiro. Por uma acção vai o populus. O fardo que se leva é maior e maior é a decisão. Com a decisão escolhe-se o fim. Um dia o círculo fecha-se. O voo da ave assim o diz.