Sinopse
A psicologia de C. G. Jung ganha cada vez maior difusão e aceitação nos meios cristãos. Os que se interessam pela revitalização da espiritualidade ocidental apreciam muito a visão junguiana dos símbolos e rituais cristãos, assim como o sentido da vida interior que permeia quase toda sua obra. Mas Jung também foi muito crítico a respeito de certos aspectos da tradição cristã, especialmente a sua ênfase sobre a perfeição, mais do que a totalidade, como a meta da maturação humana. Expondo as críticas de Jung ao cristianismo, o autor aponta as forças e fraquezas da visão cristã e apresenta a desafiadora proposta de Jung: compensar o ideal essencialmente masculino extrovertido do cristianismo com tradições dos gnósticos, místicos e alquimistas. Isso exige uma tarefa que todos nós procuramos de preferência evitar: uma reflexão profunda e enraizada na alma sobre a doença que somos nós.