Sinopse
«Tal como acontece em livros anteriores, os trinta e seis poemas de Os Lugares do Lume [...] propõem uma unidade poemática que não desrespeita o núcleo irradiante de cada poema. É, desta vez, na luz, na sua natureza ardente, que a escrita encontra o seu tom. Num certo sentido, podia-se até dizer que há uma monotonia que a atravessa. Isto é, há uma unidade de tom, o rumor da língua falada, reduzida às palavras nuas e limpas de um cerimonial arcaico o da comunicação das necessidades primeiras do corpo e da alma. (Rosto Precário, p. 49). Em jeito de invocação, o poema que abre o volume, Dai-me um nome, inaugura uma preocupação com o fazer poético que irá ecoar ao longo do livro.» [do prefácio de Golgona Anghel]