Sinopse
Pensar na Educação (Ambiental) de forma coerente e séria é pensar na complexidade ambiental; é descartar os discursos superficiais do "politicamente correto", da "preservação da ararinha-azul, do mico-leão-dourado ou do boto-cor-de-rosa", do "ecologicamente correto", do "tomar consciência de"; pelo contrário, é assumir a (re)flexão epistemológica sobre a relação natureza-sociedade, é levar às últimas consequências este debate. A problemática ambiental é uma questão política, e como tal deve ser tratada. Tratar da Educação (Ambiental) é rediscutir os verdadeiros significados de democracia, cidadania, de (des)envolvimento. Não se pode exigir daqueles colocados à margem da utilização dos recursos naturais a aceitação de padrões pré-estabelecidos por aqueles que se utilizam, a seu bel prazer, desses recursos como forma de mercantilizá-la, colocando-a a serviço da reprodução irracional do capital e, gerando o bem estar social apenas para uma pequena parcela da população mundial.