Sinopse
A literatura de cordel, no Brasil, inscreve-se como uma escritura tecida pelas vozes e performances de cavaleiros oriundos da História de Carlos Magno e os Doze Pares de França. Como tese principal em destaque, entende-se que, entre 1930 e 1960, herois cangaceiros representaram a transição da tradição à modernidade. Este livro apresenta o nomadismo cordel-cinema na tentativa de combater ma visão estática e folclórica da cultura popular, ora posta em um lugar escondido no passado, ora em um espaço perene de um nordeste "arcaico" resgatado no presente. Um livro que ajuda a entender a construção de uma identidade brasileira, marcada pelo trânsito texto-imagem, real-irreal, ficção-história.