Sinopse
"Não diria que é um desabafo, mas é quase uma encomenda. Uma encomenda de minha alma, dela para ela mesma. Um fardo que precisara sair das vezes que pesara. Numa, nada fácil, manhã de setembro -- um domingo -- me acordo cansado, não fisicamente, emocionalmente. No meu peito algo ocupara um espaço maior que o disponível, eu precisava dar um jeito nessa amargura. A maneira que encontrei: não pensei duas vezes ao sentar-me e escrever. Naquelas folhas em branco eu despejara tudo o que não coubera em mim. Um vômito escarlate, disfarçado de metáforas e paradoxos que atingem o interior de quem assim permite-se e entende. Estou exausto." - Wellington Ruan.