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Nos meados de agosto 1972, um jornalista brasileiro segue em viagem a Paris com o objetivo de se encontrar com um exilado político, que pretende ver a história de sua vida narrada em um livro. Ao procurá-lo tem conhecimento que o mesmo havia falecido de modo misterioso há dois dias. Livre de compromissos resolve vagar por toda Ile de France, visitando livrarias e antiquários. Dessa forma, percorrendo alfarrabistas de documentos antigos do Quai de Mégissserie, é abordado por um livreiro que de modo estranho lhe apresenta um livro de 1883, Un Agente Secret sous la Revolulution et L´Impere”, de Leonce Pingaud e, a partir desse momento, algo inédito acontece quando encontra na caixa protetora um manuscrito de oito páginas, semelhante a um diário de bordo. Esse documento pertencia ao médico brasileiro Isaias Pascoal, que fazia graduação no Hospital Salpêtrière em 1887. Diante da imprevisível descoberta, resolve pesquisar sobre a vida desse personagem e assim inicia uma narrativa histórica.O livro retrata a história de três personagens unidos dentro de uma mesma trama e conflitos. O autor tenta separar cada um de seu nó, tendo em vista que a união que existe é unicamente temporal. Cada um com sua responsabilidade desafiam tudo e todos porque estão ligados: Isto é, quando tentam destruir um deles, os dois que ficam; sobrevivem. É trivial; os três são parte do conjunto; integram anéis de Borromean, estão verdadeiramente enlaçados.