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ATENDENDO NA GUERRA (CRIMINOLOGIA DE CORDEL #3)

Vera Malaguti Batista
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Sinopse
Esse livro pretende adentrar no front da guerra às drogas que insiste em dominar o nosso território há mais de quarenta anos. Introduzida pelo conservadorismo republicano estadunidense nos anos setenta, encontrou no ciclo de ditaduras civil-militares da América Latina um terreno fértil. Reciclou o inimigo interno, deslocando-o do subversivo para o traficante, propiciando as condições para uma escalada bélica que propiciou a ampliação dos sistemas formais de controle penal e militar para além do fim da guerra fria.Nesta obra autores críticos refletem sobre os efeitos dessa cruzada no jurídico e na saúde pública. Na área penal Maria Lucia Karam, Alexandre Dumans e Salo de Carvalho demonstram os sinais trágicos dessa política criminal com derramamento de sangue, suas marcas na tradição jurídica garantista com suspensão de garantias e legitimação de mortes através de eufemismos como autos de resistência”. Na criminologia, Vera Malaguti Batista aponta as analogias entre a escalada bélica nos discursos e práticas jurídico-penais e nos tratamentos disseminados pelos Estados Unidos na perspectiva da guerra contra as drogas.No campo da saúde pública, a guerra mencionada incide de modos diversos (mas igualmente danosos) sobre o ensino, a pesquisa e as tecnologias de cuidado. Os textos aqui apresentados – escritos por docentes, pesquisadores e profissionais de saúde que trabalham na ponta” (i.e. no atendimento a portadores de problemas de saúde associados ao abuso de drogas lícitas e ilícitas) – são marcados por um rigor acadêmico infelizmente raro quando se trata do tema em questão.O panorama descortinado por Francisco Inácio Bastos, a partir de uma experiência inédita em pesquisa visando ao mapeamento das cenas de uso de drogas ilícitas em nosso país, contribui para revelar aspectos de uma realidade que existe e deve ser considerada de forma objetiva, malgrado projeções imaginárias a este respeito.Iacã Macerata, Rafael Dias e Eduardo Passos fazem uma análise crítica acerca de intervenções de representantes do poder público da cidade do Rio de Janeiro, sobre um grupo de pessoas em situação de vulnerabilidade social extrema, pelas quais deveriam zelar.Sandro Eduardo Rodrigues investiga algumas experiências que escapam ao enquadre formal dos auto-intitulados especialistas”, das quais extrai considerações teóricas relevantes ao estudo de fenômenos associados ao uso de substâncias psicoativas.Os textos de Bernardo Gama Cruz e de Lucília Elias Lopes enfocam os serviços públicos de atenção à saúde de pessoas que usam drogas de modo prejudicial ou dependente. Procuram, ambos, mostrar que ...os analistas, se são cidadãos úteis, são avaliadores das práticas de uma civilização no campo da saúde mental, entendido como o campo efetivo das diferenças com respeito às normas” (Laurent E. O analista cidadão. Psicanálise e Saúde Mental. Curinga n 13 : Escola Brasileira de Psicanálise – Minas Gerais; set 1999).

Categoria
Editora Revan
ISBN-13 9788571065208
ISBN 8571065209
Edição 1 / 2014
Idioma Português
Páginas 200
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