Sinopse
Desde cedo o autor se debruçou sobre o problema da criatividade em matemática. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhando em Princeton (EUA), deu um curso sobre o tema e depois organizou suas idéias neste livro. O autor defende que o pensamento criativo em matemática se realiza, em larga medida, sem palavras, sendo freqüentemente acompanhado por imagens mentais compactas, cuja forma varia de pessoa a pessoa. Enfatiza os processos inconscientes e subconscientes que produzem soluções súbitas de problemas não resolvidos nas fases de esforço consciente. Recupera textos em que Gauss, Riemann, Galois, Poincaré e Einstein - além de Mozart, Rodin e Paul Valéry - descrevem os seus próprios processos criativos. Mas o mistério permanece, pois, como diz Poincaré, 'as regras que guiam a invenção são finas e delicadas; é quase impossível enunciá-las numa linguagem exata; elas são mais sentidas do que formuladas'.