TODOS OS PECADOS

O que um pai pode fazer para castigar os próprios filhos, segundo aquilo em que acredita? Castigá-lo em nome de sua crença? Ou em nome de Deus? Pode-se amar a Deus e obrigar os filhos a amá-Lo também?Às vezes, os conceitos que uma pessoa tem sobre Deus e Religião se confundem de tal forma que ela não sabe mais discernir entre o certo e o errado, entre o que é divino e o que é humano. Chega à beira do fanatismo e comete a loucura de, mesmo por amor, atentar contra quem deveria proteger. E o que acontece a seguir, pode não ser uma sequência absurda de castigos de Deus, mas apenas colheitas da vida.Apesar disso — e apesar do pai e sua fé — todos têm suas próprias vidas para viver, suas próprias dores, seus próprios desejos, seus próprios pecados. Nessa emocionante história, onde não há infância”, como nos fala Assis Furtado, as crianças são homens”, meninos que trabalham, suam e vivem à sombra da enorme força que brota da dureza humana de Moisés. É uma história de qualquer tempo e espaço, onde personagens inesquecíveis nos comovem com sua capacidade de amar, de se sacrificar, de se arrepender, de perdoar e, sobretudo, de não perder, nunca, a fé em Deus.