Sinopse
Qual e a situaçao atual da pregação? Diversas fontes continuam afirmando que, em muitas comunidades de fé, a pregação está em crise. Nenhum segmento da Igreja Evangélica está livre.John Stott também destacou que, para muitos, a pregação é uma arte que está morrendo, uma forma de comunicação que está fora da moda, um eco de um passado abandonado. John Koesler corrobora que a mutação sísmica da pós-modernidade produziu repercussões que estão sacudindo os púlpitos do Ocidente. Hernandes Dias Lopes concorda: estamos vendo, por vários motivos, o empobrecimento dos púlpitos. Para Alan Brizotti, a maior crise da Igreja hoje está na área da pregação, que é mero produto apodrecido de uma vida vazia. E Ricardo Gondim arremata: a pobreza de nossos púlpitos está estampada na miséria espiritual de nossos membros.Hoje não está fácil forjar arautos fieis e capacitados, por várias razões: 1) ausência de ministério de discipulado e mentoria nas igrejas, 2) inexistência de Teologia vocacional e ministerial para orientar os pregadores, 3) aparelhamento das igrejas à lógica do sistema capitalista, 4) crise reputacional da liderança pastoral, 5) desprezo ou indiferença à Teologia, livre e superior, 6) desvalorização do hábito de leitura, 7) anomalias na interpretação da Bíblia, 8) imperícia na elaboração e na exposição do sermão, 9) visão reducionista da Realidade, 10) postura seletiva de ouvintes imaturos, obstinados ou com aparato cultural superior etc.Em síntese, os objetivos deste curso consistem em identificar algumas causas da falência da pregação e preconizar a capacitação integral dos arautos como uma pista para atenuar a crise; essa capacitação inclui conhecimento de Teologia Cristã, Análise da Realidade, Hermenêutica, Homilética e hábito de leitura do arauto.José Roberto 0. Chagas Pastor, teólogo e escritor