O GIRASSOL MECÂNICO

O meu único propósito de vida até hoje foi viver pela covardia.” Lorembrant assim ressurge em O Girassol Mecânico” sua vida pós Elegia para agosto. Para isso, ele cruza cenários, cidadelas, países, sentimento, todos misturados em seu constante rodopio, na busca de um encontro em que finalmente obtenha sua resposta que sempre desalinha nos desencontros das pessoas, de si mesmo, de sua metáfora, do que pode ser a vida. Lorembrant interroga a si mesmo, sobre a relação de nossos sentimentos com a realidade, sobre as forças desconhecidas, de deus, de tudo que se move ao misterioso e que as pessoas não conseguem captar por inteiro. E daí no rodopio do grande Girassol Mecânico vir a dúvida entre coincidência e causalidades. Minha sensibilidade são fagulhas em meio ao nada.” Com o tempo, porque só ele é capaz, Lorembrant ocupará definitivamente nossas páginas em branco, fazendo-nos crer que sua terra, que seu relato é uma bela vida arrasada.