UM LUGAR NO MUNDO

Neste livro analisa-se criticamente a histórica vocação latino-americana de seguir a "lanterna de popa" das nações capitalistas avançadas, amalgamando-a às suas próprias condições por meio de "revoluções passivas". O autor enxerga na política democrática a forma verdadeiramente subversiva pela qual o protagonismo social consolida e alarga a democracia recém-conquistada, fazendo convergir a "democracia política" com a "democracia social". Este programa, todavia, segue à procura de seu ator. Superada a etapa embrionária da sociedade civil latino-americana, o maior desafio continua sendo aquele vislumbrado por Marx: libertar o "cérebro dos vivos" da "tradição de todas as gerações mortas".