Sinopse
Derivado do Latim Tempus, é entendido como a sucessão dos anos, dias, horas e etc. Por mais mínimo que seja o entendimento sobre o tempo, qualquer um pode afirmar que sabe o que é o agora, o ontem, o amanhã, como também o antes, o durante, o depois etc. Em termos de sucessão não há nada de conflitante na descrição das etapas do tempo, como um impessoal enquadramento quantitativo dos intervalos entre os eventos, ele não vai muito além de linearidade e cronologia. A relação dialética entre os tempos: Passado, presente e futuro, configuram familiarmente o nosso nexo com o todo temporal. Mas ao tratarmos do tempo pela experiência dele em si, percebemos que alguns paradoxos ontológicos próprios dele surgirão. O tempo configura um problema que deve ser tratado com muita cautela para não se cair em um puro absurdo. Ele, quando visto por uma ótica analítica, mostra-se com um teor de dificuldade bem relevante à sua compreensão. Uma dificuldade fenomênica. Apesar de só experimentarmos o presente como realidade, o passado viver somente na memória, e o futuro ser uma expectativa, o tempo é o único horizonte que temos.