Sinopse
O que é descrito neste livro é uma visão trágica, que pode ser considerada: como uma espécie de avesso da visão plotiniana: à extremidade oposta da "simplicidade do olhar" ~ visão do Um~, uma diversidade do olhar~ visão do múltiplo que, levado a seus limites, torna-se cego, culminando numa espécie de êxtase ante o acaso (que não é, paradoxalmente, sem relações com o êxtase de Plotirioj. A filosofia trágica.é a história desta visão impossível, visão de nada (rien) ~ de um nada que não significa a instância metafísica chamada nada (néant), mas antes o fato de não vê nada que seja da ordem do pensável e do designável. Discurso à margem, pois, que não se propõe revelar nenhuma verdade, mas somente descrever da maneira a mais precisa possível.- donde a expressão "lógica do pior" - o que pode ser, ao espetáculo do trágico e do acaso, esse "antiêxtase" filosófico.