Sinopse
Com a encenação de Vestido de Noiva, em 1943, Nelson Rodrigues passou a ser aclamado como o precursor do modernismo no Teatro brasileiro, um divisor de águas em nossa arte dramatúrgica. Quase no mesmo período, ele começou a publicar nos jornais cariocas os seus folhetins, repletos de histórias envolventes, apaixonadas e surpreendentes. Essa obra, entretanto, não obteve o mesmo sucesso de crítica. A causa principal: são textos pertencentes ao círculo da chamada literatura de massa, produzidos para o consumo mercadológico e inscritos na esfera do jornal, da leitura acessível e descompromissada. NELSON RODRIGUES E A LITERATURA DE MASSA estuda mais de perto as relações entre os folhetins rodrigueanos e o restante da obra literária do autor, apontando naqueles as características próprias dos romances da cultura de massa, da paraliteratura. No meio desse processo, o resgate de toda uma obra relegada ao esquecimento...