Sinopse
No primeiro volume da trilogia Jesus no Cinema, o historiador André L. Chevitarese vai mostrar que os primeiros trinta anos do cinema são responsáveis por fazer de Jesus um popstar. E mais, apesar do enorme sucesso de público, não é possível ver nestas narrativas fílmicas sobre o Nazareno algo que possa se chamar de narrativa histórica.(...) Os filmes estão no meio de nós e servem para tudo o que podemos fazer deles. Tendo a clareza sobre essas questões e demarcando o campo de investigação que lhe interessa, o historiador André Chevitarese, nesse primeiro volume, mergulha com sabedoria e persistência nos primeiros anos do cinema, ainda mudo, para pensar a construção que se fez de Jesus na flexão incomum, Chevitarese busca nos filmes sobre a imagem de Jesus pistas reveladoras de como essa revolucionária arte, ao se apropriar desse personagem. o traduz de uma maneira original, mesmo referenciando-se por contingências históricas e religiosas. Sem jamais pretender enclausurar os filmes em premissas históricas ou sagradas, ele consegue produzir uma reflexão substanciosa sobre a construção da imagem de Jesus feita pelo cinema. Seu trabalho diz sobre os filmes, sobre a História e sobre como os homens estão condicionados ao seu tempo e as suas escolhas. Moacyr Góes - diretor de teatro e cinema, vencedor dos prêmios Mambembe, Molière e shell.