O PROFESSOR, BEETHOVEN E O LADRÃO

"Escrevo para contar histórias, dividir com os leitores a experiência de mais de 50 anos dedicados à literatura, como escritor, como professor mas, sobretudo, como jornalista, profissão que me deu o privilégio de conhecer os maiores nomes da prosa e da poesia brasileiras". Palavras de Edmílson Caminha, que volta à livrarias com O professor, Beethoven e o ladrão, artigos e crônicas que vão de Shakespeare a Orson Welles, de Marilyn Monroe a Cesar Camargo Mariano, de Dom Quixote a Quincas Berro Dágua, de Gilberto Freyre a Clarice Lispector.Nomes que se somam a outros, protagonistas de episódios plenos de graça e de riqueza humana. Casos que o autor conta não para fazer literatura, mas para exercer a prazerosa arte da conversa, do bate-papo com amigos "entre a boca da noite e a madrugada", título com que Milton Dias, mestre da crônica, batizou um de seus livros. A dar um conselho, Edmílson Caminha certamente lembraria a sábia reflexão do memorialista Antonio Carlos Villaça: "Ler é bom, escrever é bom, mas viver é melhor. Lede, para viver. Lede e vivei. O importante é viver."